De todo canto em ação , observo agressões mútuas contra mentes insatisfeitas.Todos se agridem cortesmente , morrendo a todo vapor e amando com todo ódio e se odeiam com todo o amor.
Pecadores convivem constantemente nesse mar de concreto.Nesse oceano que por mais extenso que seja é o mais estreito que existe.Estreito por olhares mútuos , por olhares que não se combinam.Mas existe um ponto comum em que esses olhares se assemelham:a ganância.
No entanto , sigo com esse estilo descolado da realidade.Pois,se para subir na vida eu tiver que decair , eu prefiro ficar aonde estou –nessa cidade cheia de olhares mútuos- e não subir.Escutar a voz da consciência e dar razão ao coração é a melhor maneira de seguir essa vida contraditória.
Se é preciso mentir para subir , eu prefiro ser pobre e não transgredir.Prefiro seguir nesse mar de pedras que contém tantas culturas que podem me ensinar o verdadeiro rumo da vida.Qual seria esse rumo?Irei descobrir.
Raphael Trom
terça-feira, 11 de maio de 2010
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
São Paulo : Multiplicidade de Olhares (Conto de Lip2)
São Paulo.Cidade com mais de treze milhões de habitantes que em todo canto estão em plena ação sustentando o caráter de cidade inquieta.Caracterizada pelas variedades culturais , econômicas e sociais São Paulo pode ser considerada a cidade de todos mesmo com tantas diferenças explícitas.No entanto , essa multiplicidade de olhares remete à cidade um caráter de identidade não definida , ou seja , São Paulo diferente de grandes cidades européias não possui uma identidade definida.
As diferentes visões sobre a cidade de São Paulo corroboram para esse caráter multicultural da mesma.Observa-se que a cidade possui diferentes identidades como : A cidade do trânsito , da economia , da miséria , de grandes empresários , da violência , etc.Pode-se observar que também por esse motivo a cidade é considerada por muitos como a cidade da oportunidade – o que é desmentido por muitos que saem de cidades interioranas,e,ou,litorâneas e não obtém o sucesso esperado em São Paulo.
São Paulo , para muitos é uma cidade que tem um conceito diferenciado de cultura , e economicamente tratando-a é também sinal de prosperidade.No entanto , essa miscigenação de sotaques , religiões e culturas não permite que São Paulo possua uma identidade própria , ou seja , foge dos padrões das grandes cidades européias , que , por conseguinte , são as mais importantes do mundo.É importantes salientar que o principal motivo por São Paulo possuir diferentes culturas é sua colonização que sempre buscou a agro exportação e lucros para estrangeiros – principalmente.
Sob essa ótica , percebe-se que a cidade de São Paulo possui uma diversidade de olhares , que muitas vezes corroboram para essa realidade com várias dimensões.
Raphael Trom
As diferentes visões sobre a cidade de São Paulo corroboram para esse caráter multicultural da mesma.Observa-se que a cidade possui diferentes identidades como : A cidade do trânsito , da economia , da miséria , de grandes empresários , da violência , etc.Pode-se observar que também por esse motivo a cidade é considerada por muitos como a cidade da oportunidade – o que é desmentido por muitos que saem de cidades interioranas,e,ou,litorâneas e não obtém o sucesso esperado em São Paulo.
São Paulo , para muitos é uma cidade que tem um conceito diferenciado de cultura , e economicamente tratando-a é também sinal de prosperidade.No entanto , essa miscigenação de sotaques , religiões e culturas não permite que São Paulo possua uma identidade própria , ou seja , foge dos padrões das grandes cidades européias , que , por conseguinte , são as mais importantes do mundo.É importantes salientar que o principal motivo por São Paulo possuir diferentes culturas é sua colonização que sempre buscou a agro exportação e lucros para estrangeiros – principalmente.
Sob essa ótica , percebe-se que a cidade de São Paulo possui uma diversidade de olhares , que muitas vezes corroboram para essa realidade com várias dimensões.
Raphael Trom
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Saudade (Conto de Lip 2)
Um homem sentado em sua janela observava o cantar dos pássaros,o brilho do sol,sentia o soprar do vento com seu solitário modo de ser.Já havia um tempo que repetia esse ritual todos os dias durante horas.Todos de seu bairro questionavam sua aparência triste e até mesmo medonha.No entanto,todos desconheciam o motivo principal dessa infelicidade contida em seu interior,que,por conseguinte,corroborava para sua aparência.
Viveu com sua esposa durante muitos anos,anos dos quais jamais poderiam ser retratados por letras,imagens e até mesmo falas.A felicidade contida em seu coração com sua amada era completamente contagiante,pessoas que conviviam perto se sentiam importantes com o modo de tratamento,simpatia e alegria do casal.Mas um detalhe acabou com toda esse prazer de vida desse solitário atual dos tempos contemporâneos.Tal detalhe que acabou com a vida de tantos seres humanos,terminou com felicidades de pais,mães,irmãos,amigos e como no caso desse homem finalizou com a vida de sua esposa.Seu nome?Câncer.Talvez a mais demoníaca das doenças,a mais inesperada delas,a mais surpreendente,como uma pessoa que vivia com tanto louvor a vida pode encontrar a luz divina dessa maneira?
Enfim,apesar do amor ter sido interrompido pela doença,o homem jurou amor eterno a sua amada.Mas o que ela deixou para a sobrevivência desse então viúvo no mundo?Talvez a maior das dores-que quando intensa pode afetar completamente seu modo de ser,trazendo a infelicidade,e,por conseguinte o desgosto pela vida-a Saudade.
O homem jamais ouviu falar novamente de amor,nunca mais viu a flor,nunca mais um beija-flor,nunca mais um grande amor assim,que o fizesse sonhador levando essa dor para ter um fim,nunca mais teve um jeito de sorrir e jamais um peito para se abrir.Andou -e anda- louco de saudades,que é louca,completamente doentia por sua amada que fora levada pela angustia divina,talvez.
Mas ele obteve uma lição.Que o tempo voa e não perdoa,só magoa e traz a solidão.Aprendeu que quem ama chora e chora quem ama.Notou que quem diz que não ama,na verdade,não sonha em vão.Compreedeu que o motivo de seu choro é porque tem saudade do cheiro daquela flor que não sabe porque se foi,quando lembra dela sente um calor jamais antes sofrido.
Jurou ao pai divino que se tivesse outra chance com sua amada jamais deixaria escapar.Faria tudo que jamais fez,cantaria se pudesse sem canções,diria sem palavras o amor que sente e queria ter seu sangue em sua veia.
Mas não,não existe possibilidade desse então solitário homem reviver o que viveu com sua amada,sorrir como sorriu,amar como amou...A única possibilidade é de se aproximar da luz divina,a mesma que levou sua amada,pois com essa vida infeliz que leva,resplandece a dúvida da existência,enaltece o egoísmo de não pertencer mais a uma sociedade que não possui sentido e aparece a questão se vale a pena viver.
Mas quem define isso?Quem?
Viveu com sua esposa durante muitos anos,anos dos quais jamais poderiam ser retratados por letras,imagens e até mesmo falas.A felicidade contida em seu coração com sua amada era completamente contagiante,pessoas que conviviam perto se sentiam importantes com o modo de tratamento,simpatia e alegria do casal.Mas um detalhe acabou com toda esse prazer de vida desse solitário atual dos tempos contemporâneos.Tal detalhe que acabou com a vida de tantos seres humanos,terminou com felicidades de pais,mães,irmãos,amigos e como no caso desse homem finalizou com a vida de sua esposa.Seu nome?Câncer.Talvez a mais demoníaca das doenças,a mais inesperada delas,a mais surpreendente,como uma pessoa que vivia com tanto louvor a vida pode encontrar a luz divina dessa maneira?
Enfim,apesar do amor ter sido interrompido pela doença,o homem jurou amor eterno a sua amada.Mas o que ela deixou para a sobrevivência desse então viúvo no mundo?Talvez a maior das dores-que quando intensa pode afetar completamente seu modo de ser,trazendo a infelicidade,e,por conseguinte o desgosto pela vida-a Saudade.
O homem jamais ouviu falar novamente de amor,nunca mais viu a flor,nunca mais um beija-flor,nunca mais um grande amor assim,que o fizesse sonhador levando essa dor para ter um fim,nunca mais teve um jeito de sorrir e jamais um peito para se abrir.Andou -e anda- louco de saudades,que é louca,completamente doentia por sua amada que fora levada pela angustia divina,talvez.
Mas ele obteve uma lição.Que o tempo voa e não perdoa,só magoa e traz a solidão.Aprendeu que quem ama chora e chora quem ama.Notou que quem diz que não ama,na verdade,não sonha em vão.Compreedeu que o motivo de seu choro é porque tem saudade do cheiro daquela flor que não sabe porque se foi,quando lembra dela sente um calor jamais antes sofrido.
Jurou ao pai divino que se tivesse outra chance com sua amada jamais deixaria escapar.Faria tudo que jamais fez,cantaria se pudesse sem canções,diria sem palavras o amor que sente e queria ter seu sangue em sua veia.
Mas não,não existe possibilidade desse então solitário homem reviver o que viveu com sua amada,sorrir como sorriu,amar como amou...A única possibilidade é de se aproximar da luz divina,a mesma que levou sua amada,pois com essa vida infeliz que leva,resplandece a dúvida da existência,enaltece o egoísmo de não pertencer mais a uma sociedade que não possui sentido e aparece a questão se vale a pena viver.
Mas quem define isso?Quem?
Assinar:
Postagens (Atom)